CASO NAIARA | Preso confessa, conta detalhes do crime e confirma para a polícia que suas vítimas preferidas eram meninas menores de 10 anos

Da redação | O homem detido pela Polícia Civil na tarde da última quarta-feira (21), confessou ter raptado, estuprado e matado Naiara Soares Gomes de sete anos. Ele foi preso em casa, no bairro Serrano, em Caxias do Sul.

Depois de saber do seu mandado de prisão temporária, o suspeito aceitou falar e deu detalhes sobre os dois crimes sexuais contra crianças pelos quais é investigado. O depoimento oficial, que envolveu três delegados na Central de Polícia, começou às 20h e terminou depois da meia-noite.

O relato confirmou o que os investigadores previam. O homem atuava como um predador e ia para as ruas premeditado a raptar crianças. Seus alvos prediletos eram meninas de menos 10 anos que seguiam sozinhas para a escola.

O preso relatou que utilizou uma mochila de bicho de pelúcia para atrair Naiara até o seu carro. No veículo, ele levava uma garrafa de cachaça bem adocicada e convenceu a menina a beber. Embriagada e na carona do Palio branco, Naiara pegou no sono e foi carregada no colo quando chegaram na casa do investigado.

Durante o estupro, a menina voltou a consciência e gritou. Nervoso com a reação, o homem utilizou força de mais e matou Naiara. Preliminarmente, a Polícia Civil, junto com os peritos, encontrou sinais de sufocamento e uma lesão na coluna vertebral da vítima.

Ao perceber que a menina estava morta, o investigado enrolou a vítima em um cobertor e a levou de volta até o Palio Branco. Em seguida, ele dirigiu mais de 12 quilômetros até uma estrada vicinal da Rota do Sol (RSC-453), próximo a Represa do Faxinal, uma região quase desabitada onde o corpo foi escondido em um matagal.

Após o depoimento, já na madrugada de quinta-feira (22), o homem preso no bairro Serrano foi transferido para o Presídio Regional de Caxias do Sul. Ele foi recolhido em uma cela individual para resguardar sua integridade física. A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) ressalta que sua obrigação legal é resguardar a integridade física de qualquer pessoa presa, independente do crime o qual cometeu ou é investigado.

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