SAIU DE CANOAS | A complexa investigação do assassinato de motorista de aplicativo

Foto: Jaime Zanatta/ GBC

Da redação | A Delegacia de Homicídios investiga o assassinato de Diego Dagoberto Oliveira Pereira, 28 anos. Ele foi encontrado morto na madrugada do último sábado (2) em Porto Alegre. O corpo foi enterrado no fim da manhã de domingo (3) no Cemitério Santo Antônio, em Canoas.

Pereira trabalhava como motorista de aplicativo para duas empresas e foi morto a tiros após sair de Canoas para fazer uma corrida particular, fora do sistema da plataforma. O corpo foi encontrado dentro do próprio carro.

A localização ocorreu na Estrada da Pedreira, na Lomba do Pinheiro, em um local tomado pelo tráfico de drogas. Como era madrugada e os moradores estavam dormindo, não houve nenhum registro que pudesse até agora ajudar a Polícia Civil nas investigações. Além disso, não há câmeras de segurança nas proximidades.

“É um caso complexo”, diz o delegado Rodrigo Reis. Nem mesmo os familiares sabem ao certo quem Pereira havia transportado antes do assassinato. As empresas de aplicativo alegaram que as últimas corridas do motorista foram registradas nos dias 27 e 31 de janeiro.

Michele Oliveira da Silva, 25, esposa de Pereira, disse que o marido trabalhava há pouco mais de um ano. “Falei com ele a última vez por volta da 1h10 da madrugada. Diego me contou que estava indo levar um guri em Porto Alegre. Depois não falei mais com ele”, relatou.

Por enquanto, ainda não foi esclarecida a motivação para o crime. O que se apurou na cena do crime é que os disparos teriam sido efetuados de dentro do carro. O inquérito não tem data para ficar pronto, tendo em vista a complexa investigação do caso.

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