CASO BERNARDO | Como era a relação do menino com o pai e a madrasta

Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Da redação | Está sendo julgado na cidade de Três Passos o caso Bernardo. Quatro réus, incluindo a madrasta e o pai estão sendo acusados pela morte do menino.

O crime aconteceu em 2014. Na época, diversos relatos davam conta de que ele era negligenciado pelo pai e a madrasta com quem brigava. Vídeos circularam pelas redes sociais e em um deles, Bernardo chega a pegar uma faca para tentar impedir a gravação, enquanto o pai provoca. Em outro, ele chora dentro de um armário.

Nas primeiras audiências depois do crime, testemunhas relataram que o menino, mesmo sendo de uma família classe média alta, era seguidamente visto malvestido e que era até proibido de comer quando a madrasta, Graciele, cozinhava.

Pediu para não morar mais com o pai

Em janeiro de 2014, meses antes do crime, Bernardo procurou o Ministério Público (MP) de Três Passos. Ele reclamou da falta de cuidados e negligência. Na ocasião, a avó materna chegou a pedir a guarda do menino.

Porém, em fevereiro, o pai admitiu que a relação entre o filho e a esposa era ruim, mas ele pediu uma nova chance e seguiu com a guarda de Bernardo.

Já tinha escolhido nova família

Quando procurou o MP, Bernardo relatou que gostaria de ser adotado por Juçara Petry e José Carlos Petry.

Para a polícia, Juçara relatou que costumava dar roupas a Bernardo, e que seu marido, o ajudava a resolver os temas da escola. Também ouvido, José Carlos relatou que o menino demonstrava sentir falta de carinho e atenção, além de ter revelado que chegou a pagar uma consulta no consultório de Leandro Boldrini para falar com o pai sobre os problemas do filho. O casal, que afirmou não ter presenciado ou tido relatos de ameaças a Bernardo, chegava a abrigar o garoto em sua casa.

Família Petry na 1ª Comunhão de Bernardo (Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)
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