Foto: Prefeitura de Nova Santa Rita/Divulgação
Da redação | Cerca de 450 escorpiões amarelos já foram capturados em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana, nos primeiros meses de 2019. Os animais foram vistos nos bairros Piratini e Três Portos.
Depois de encontrar o animal em dois bairros, a Secretaria Municipal da Saúde, está percorrendo as escolas para repassar informações sobre os cuidados com o animal. O animal apresenta veneno perigoso, podendo levar a óbito, principalmente entre crianças, idosos e pessoas debilitadas.
Para evitar casos da doença, a Vigilância Ambiental conta com dois biólogos e oito agentes de endemias, que atuam em ações à noite, pois se trata de um animal com hábitos noturnos. O principal problema referente ao escorpião-amarelo é a facilidade de reprodução. A espécie também se reproduz por partenogênese, em que não há necessidade da fecundação da fêmea pelo macho. Cada fêmea, em média, se reproduz três vezes ao ano gerando 25 filhotes em cada procriação.
A secretária de Saúde, Roberta Bazzo, explica que o escorpião-amarelo vem expandindo sua área de ocorrência no Brasil, principalmente por conta da movimentação de cargas de alimentos. “Pedimos a atenção da comunidade, em especial quando vão a supermercados e fruteiras. É preciso que todos estejam atentos com relação à presença de escorpiões-amarelos, a fim de controlarmos a dispersão do animal e evitarmos a ocorrência de acidentes”, disse.
Se for picado, o que fazer?
Em caso de acidentes, deve-se manter a vítima calma, nunca espremer ou sugar o local da picada, mas lavar com água e sabão e levar a vítima o mais rápido possível para a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que conta com o soro. Se possível, leve o animal, vivo ou morto, dentro de um pote com tampa, isso facilita sua identificação e avalia a necessidade de administração do soro para tratamento da vítima.
Cuidados
Alguns cuidados são necessários para evitar a presença do escorpião-amarelo. São eles: Não descartar resíduos em local irregular; manter limpa residências e pátios, protegendo-se com luvas e calçados durante a limpeza; vedar ralos, caixas de gordura e frestas nas paredes, e utilizar veda-portas e telas; realizar limpeza de verduras ao serem levadas para casa; vistoriar caixas, madeiras, tijolos e telhas trazidos da rua; afastar móveis das paredes e não deixar calçados expostos na rua; realizar o controle de insetos, em especial baratas.
