Foto: Polícia Civil/Divulgação
Da redação | Os agentes da Delegacia de Polícia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) prenderam na última quinta-feira (9) um homem de 52 anos. Ele foi enquadrado por armazenar e compartilhar pornografia infantil.
Segundo o delegado Pablo Queiroz Rocha, que coordenou a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência do investigado, no bairro Teresópolis, em Porto Alegre. Na moradia de alto luxo, com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP), os policiais apreenderam dois cds, um disquete, dois pen-drives, dois celulares e dois HDs externos.
O preso dava aulas de violino para crianças. Ele é um dos maiores ‘colecionadores’ de pornografia infantil. Ele baixou, armazenou e compartilhou, mais de mil arquivos. Para os policiais, o homem confessou que baixava os vídeos para assistir. “Ele é um dos dez maiores consumidores desse material no Rio Grande do Sul”, comentou o delegado.
O delegado Pablo enfatizou que na produção desses materiais pornográficos de criança e adolescente já há, além do crime, a produção de danos imensuráveis à psique das crianças e adolescentes, prejuízos de quase impossível reparação.”Certamente, por mais que ele não tenha abusado de sexualmente de uma criança, certamente o consumidor desse tipo de material, vai algum dia reproduzir na vida cenas as cenas que vê nos vídeos”.
Por isso, segundo o titular da DPCA, reprimir a pornografia infantil e tarefa à qual a delegacia se dedica com especial denodo, pois, além do claro e evidente caráter repressivo, tem a característica de prevenir a prática de ulteriores e graves delitos contra crianças e adolescentes. “A circunstância de ser o preso pessoa que trabalha diretamente com infantes é fato que preocupa e que justifica plenamente a prisão do investigado, flagrado com espantosa quantidade de material pornográfico de crianças”, finalizou o delegado.
O diretor da 2ª DPRM – Regional Canoas, delegado Mario Souza afirmou que “a prisão é mais uma ação contra o contexto criminoso da pedofilia.” A “Operação Inoccentia, ação permanente por parte da DPCA/Canoas a este tipo de crime, é uma operação especial porque os policiais civis atuam imediatamente com denúncias de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, pedofilia e armazenamento de pornografia infantil, bem como utiliza modernas técnicas de investigação, e permanente porque é uma operação 24h “ligada”, atuando, de forma prioritária nesses Crimes.”
Após os trâmites legais, o preso foi encaminhado ao sistema prisional.
