CANOAS | Presos que atearam fogo na PECAN foram isolados

Foto: JL Balestrin/GBC

Da redação | Dois presos acusados de terem participado do incĂȘndio na PenitenciĂĄria Estadual de Canoas (PECAN), no Ășltimo domingo (15), foram isolados nesta segunda-feira (16). Agora, cada um deles estĂĄ sozinho em celas diferentes do presĂ­dio.

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A identidade dos acusados foi feita por agentes da SuperintendĂȘncia dos Serviços PenitenciĂĄrios (Susepe). “Eles foram isolados por indisciplina”, contou o diretor da Susepe, Cesar Augusto Ouriques da Veiga.

O incĂȘndio

Um incĂȘndio atingiu as unidades 2 e 3 da PenitenciĂĄria Estadual de Canoas. Os detentos colocaram fogo em roupas e colchĂ”es no pĂĄtio. Em torno de 150 presos participaram do episĂłdio. A Susepe informou que ninguĂ©m ficou ferido. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas.

O sinistro teria sido uma forma dos presos de protestar, em função da falta de ågua e instalação de um scanner corporal no local. Equipes do Grupo de AçÔes Especiais da Susepe (Gaes) da Susepe e da Brigada Militar (BM) foram deslocadas para controlar a situação. Inclusive, bombas de efeito moral foram disparadas. Os presos passaram ainda por uma revista.

Sete detentos sofreram escoriaçÔes leves, provocadas pelo tumulto e nĂŁo pelas bombas. Em razĂŁo do incĂȘndio, duas ambulĂąncias do Samu ficaram de prontidĂŁo na Pecan, pois os presos poderiam ter inalado fumaça. Uma delas ficou atĂ© o fim da revista no local.

Do lado de fora da Pecan, durante a madrugada desta segunda-feira (16), familiares de presos permaneciam em busca de notícias sobre os presos. Eles reclamavam da falta de informaçÔes por parte da Susepe.

Em certo momento, uma van da administração penitenciåria passou pelo grupo que protestava na entrada da Pecan. Para liberar a passagem, uma bala de festim foi utilizada, mas ninguém teria se ferido diretamente pelo disparo.

Pouco depois das 04h, a operação de pente fino foi encerrada no complexo prisional.

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