CANOAS | Quem são os presos pela Polícia Civil que traficavam drogas

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Da redação | Sete criminosos foram presos pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (8) a Operação Dopping. O objetivo era desarticular uma organização criminosa que traficava drogas sintéticas e anabolizantes.

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Na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Canoas, estão: Elinton Melez Badke de 29 anos, Fábio Goicoa Severo de 38, Flávio dos Santos Braga de 40 e Flávio Branquinho Queiroga de 44. Ricardo Benitez Porto estava ganhando liberdade condicional, mas não chegou a sair da Cadeia Pública de Porto Alegre, porque o mandado de prisão preventiva da operação foi cumprido minutos antes. Em Arroio do Sal, Luís Carlos Castro foi preso.

A operação

Os agentes da 2ª Delegacia de Polícia de Canoas, cumpriram ordens judiciais nos bairros Estância Velha, Marechal Rondon, Niterói e São José. Eles também atuaram nas cidades de Porto Alegre, Arroio do Sal, Eldorado do Sul e Gravataí. Foram cumpridos, 13 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão.

A investigação coordenada pela delegada Miriam Thomé durou um ano. Ela começou quando o principal alvo da ação de hoje, Fábio Goicoa Severo de 38 anos, foi flagrado usando entorpecentes no bairro Niterói. “Começamos a investigar ele na sequência e acabamos achando essa rede de tráfico”, afirmou a titular da 2ª DP.

Segundo a Polícia Civil, Fábio integrava uma organização que vendia drogas em academias e eventos noturnos. Entre os produtos, estão testosterona, estanozolol e oximetolona. Um farmacêutico, preso em Porto Alegre, fazia a produção. No Litoral Norte, por exemplo, foi preso o fornecedor do grupo.

Além de vender em academias, os criminosos faziam até tele-entrega de entorpecentes com combinações em aplicativos de mensagens. A suspeita é que os produtos eram vendidos com valores entre R$ 80 e R$ 300.

De acordo com a delegada. essa operação é uma garantia aos cidadãos de bem de que a Polícia Civil tem atuado no combate a todas as formas de tráfico. “As pessoas precisam entender que mesmo a venda e o uso desses anabolizantes é crime, principalmente por se tratarem de substâncias que impactam de forma negativa a saúde pública”, pontua.

O Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Metropolitana – 2 DPRM, delegado Mario Souza, lembra que “crimes como o de tráfico quase sempre envolvem outros delitos, por isso, a importância de serem combatidos e investigados minuciosamente, uma vez que o objetivo principal é sempre manter os criminosos o maior tempo possível respondendo pelos seus crimes.” E ressaltou que “o enfrentamento ao tráfico de drogas sintéticas é necessário pela forma ampla e diferenciada que a droga atinge a sociedade.

Foram apreendidos R$ 10 mil em espécie e materiais para o tráfico. Até o momento, sete pessoas foram presas.

Apreensões (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

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