Mãe é presa após deixar filha de 8 anos ser estuprada pelo padrasto

A menor teve que tatuar o nome do suspeito no braço

Uma mulher de 33 anos foi presa suspeita de permitir que uma de suas filhas, de 13 anos, fosse vítima de estupros praticados pelo padrasto, que é procurado pela polícia. O caso aconteceu no interior do Amazonas, em Maués. A menina, abusada por cinco anos, foi obrigada a tatuar o nome do suspeito no braço.

À equipe do Conselho Tutelar da cidade, a vítima contou que era violentada desde os oito anos de idade – com o consentimento da própria mãe. Segundo relato, ela foi “entregue” ao padrasto para que ele aceitasse reatar o namoro. “Ela conta que a mãe teve um outro relacionamento sem o padrasto saber. Quando ela pediu pra voltar, ele perguntou o que “ganharia com isso”, ela disse que “qualquer coisa”. Então, ele pediu a criança. Na época, ela tinha oito anos. Na primeira vez que ele foi cometer o abuso, a mãe a segurou pelos braços e ajudou a tampar a boca dela”, detalhou o conselheiro tutelar Vanderval Moreira.

Segundo o comandante da Polícia Militar que atua na cidade, Orlando Santos, a mãe estava presente em todas as vezes que o padastro cometia os estupros, de acordo com o depoimento da menina. “Ela tem a tatuagem com o nome do padastro escrito no braço. Obrigada pela mãe. E todas as vezes que ele ia estuprar ela, a mãe estava lá. Segurava ela”, complementa ao comentar o caso.

Outros filhos

Dois outros filhos da mulher, de um e quatro anos de idade, foram acompanhados pelo Conselho Tutelar e por profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Eles passarão por exames.

Uma outra filha, de 11 anos, mora em Manaus e pode ser submetida, também, a exames caso a família queira, afirmou o conselheiro. Ela estaria “na mira” do casal, segundo a Polícia Militar.

A mulher foi indiciada por estupro de vulnerável por não ter acionado a polícia, ao tomar conhecimento dos abusos. Um Inquérito Policial (IP) foi instaurado para apurar se os outros dois filhos do casal também eram vítimas de abusos sexuais.

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