Polícia Civil prende três com celulares roubados em Canoas

Os aparelhos foram roubados em uma loja de celulares arrombada no Centro

Três pessoas foram presas por receptação na manhã desta quarta-feira (12), em Canoas. As ações foram realizadas dentro da Operação Azimute deflagrada para combater crimes patrimoniais, como roubos e furtos a pedestres, a estabelecimentos comerciais e o de receptação.

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A operação, coordenada pela delegada Miriam Thomé, teve seis ordens judiciais decretadas. Elas foram cumpridas em Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo. Uma, segue em andamento no presídio de Cerro Largo. Uma apenada é investigada por ter ligação com os crimes ocorridos por aqui.

As três prisões foram nos bairros Estância Velha, Niterói e Olaria. Com todos, foram encontrados celulares que haviam sido furtados de uma loja arrombada no Centro em dezembro. Um dos presos também tinha armas de fogo em casa. “Isso vai gerar uma nova investigação. Queremos saber agora porque ele tinha arma”, comentou a delegada que coordenou a operação.

As investigações, coordenadas pelo titular da 1ª Delegacia de Polícia, delegado Rafael Pereira, duraram dois meses e participaram do arrombamento da loja. Um dos presos hoje, que é considerado o principal alvo da ação, é suspeito de ter praticado esse crime. “É a segunda vez que prendemos ele com celulares dessa ocorrência”, afirmou a delegada Miriam.

Assaltos a pedestres

Conforme o diretor da 2ª Delegacia Regional de Polícia Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mário Souza, a operação visa continuar dimuindo o número de roubos em Canoas. “Combater esse tipo de ocorrência foi elencada como prioridade para 2020”, afirma.

Além disso, o delegado também ressaltou que a ação foi para atacar criminosos que fazem pedestres de vítimas no Centro e em passarelas. “Esses casos estão sendo combatidos pelas 1ª e 2ª delegacias da cidade”, reforça Mário.

Comprou produto roubado? Cuidado com a polícia

O delegado Mário Souza também ressaltou que o crime de receptação, aquele em que se obtém bens de forma irregular e/ou duvidosa, está na mira da Polícia Civil. “Estamos de olho em todo o ciclo. Desde quem rouba, furta até quem vai lá e compra, muitas vezes, um produto que custa dez vezes menos que o normal. Os receptadores alimentam todo esse ciclo”.

Como dica, o delegado reforça que “quando for comprar um celular, compra na loja, com a nota e a caixa, tudo registrado para não estar cometendo um crime”, finaliza.

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