Mulher é agredida com socos e chutes durante assalto em Sapucaia do Sul

Ao registrar o fato na Polícia Civil, técnica em enfermagem descobriu que devido ao coronavírus nem todos os casos estavam sendo registrados presencialmente

A técnica em enfermagem Gilmara Peres publicou neste domingo (15) um desabafo nas redes sociais, ao relatar que foi assaltada e agredida na tarde de sábado (14), em Sapucaia do Sul.

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De acordo com a postagem no Facebook, Gilmara foi atacada na Avenida Açorianos, no bairro São José, por volta de 16h por três homens, que chegaram ao local em um carro prata. Eles a agrediram com um soco no rosto e chutes na cabeça e no tórax.

Os bandidos levaram da mulher uma bolsa com documentos pessoais, cartões bancários e celulares. Eles fugiram na sequência.

“Apesar de algumas escoriações e o corpo todo dolorido, estou bem, mas o susto foi grande pelo grau de violência com que fui abordada. (…) No momento do desespero, meu instinto foi correr pois não sabia o que eles poderiam me fazer”, revela.

Depois de ser assaltada e agredida, a profissional decidiu registrar um boletim de ocorrência. Porém, ela foi surpreendida na Delegacia de Polícia, ao ser informada de que no local não estava sendo feito BO para todos os casos devido ao coronavírus.

“O que mais me chocou foi chegar na DP para registrar a ocorrência e ser informada que devido a pandemia do coronavírus, não estavam registrando ocorrência, somente coisas graves. Uma mulher ser assaltada agredida não é grave?”, questiona.

Ao tentar registrar a ocorrência via internet, a mulher só conseguiu comunicar o roubo, pois descobriu que a agressão só poderia ser registrada presencialmente na DP. “Eu não sei em que momento me senti mais agredida, se pelos assaltantes ou pelo fato de não poder realizar o registro na DP”, desabafa.

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