Foto: Jaime Zanatta/ GBC
Da redação | O prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier, realizou uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (20), ocasião em que divulgou o resultado das atividades e ações da gestão em 2018. Ele ressaltou ao repórter Jaime Zanatta que apesar do aperto financeiro, a cidade conseguiu implantar o cercamento eletrônico.
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O sistema teve custo de R$ 2 milhões ao município, mas já apresenta resultados significativos no que tange o combate a crimes como roubo e receptação de veículos roubados e furtados. Desde sua implantação, em outubro, passaram pelo radar do cercamento 41 veículos frutos de práticas delituosas, sendo que 26 recuperações ocorreram logo após o alerta do sistema, representando uma taxa de 63% de recuperações.
“Os malandros não podem vir a Cachoeirinha com veículo roubado ou furtado, porque se entrarem aqui serão pegos”, definiu o prefeito, que destacou o pioneirismo do cercamento eletrônico no Estado.
De acordo com o balanço da prefeitura, os maiores aportes na área da segurança pública e mobilidade foram para a compra de 10 veículos, R$ 1,246 milhão; seguido de recursos para a Operação Tapa-Buraco, na ordem de R$ 556 mil; setor de sinalização viária, R$ 267 mil.
Miki Breier lembrou que o Piratini deixou de efetuar repasses a Cachoeirinha ainda no fim do primeiro semestre deste ano, o que inviabilizou investimentos. Mesmo assim, ressaltou o esforço para pagar o funcionalismo em dia.
“Sofremos também com a saúde. O último repasse do Governo do Estado foi em junho de 2018. Não gosto de ficar falando sobre o que não tem ocorrido, mas sim do esforço, mesmo diante do que não é diretamente responsabilidade do município”, enfatizou.
Neste ano, outro destaque foi a vinda de 80 venezuelanos ao município, por meio do programa de interiorização do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), envolvendo migrantes que cruzaram a fronteira da Venezuela com o Brasil.