Foto: Polícia Civil/Divulgação
Da redação | A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quarta-feira (20) uma operação em Porto Alegre e Alvorada para coibir a utilização de câmaras de bronzeamento artificial, que é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A ação policial cumpriu seis mandados de busca e apreensão, prendeu quatro pessoas e contou com 25 policiais civis e 10 viaturas, técnicos de concessionária de energia elétrica, além de agentes da Vigilância Sanitária Estadual e também da Vigilância Sanitária dois dois municípios.
As máquinas foram encontradas em três estéticas, duas lavagens de carro e uma loja de roupas. Os equipamentos eram utilizados nos fundos dos estabelecimentos.
:: Na rua União, em Alvorada, foi localizado um dos equipamentos de bronzeamento artificial e constatado furto de energia elétrica. Foi presa em flagrante de uma pessoa de 61 anos.
:: Na rua Getúlio Vargas, outra máquina apreendida e presa em flagrante uma pessoa de 55 anos.
:: Em Porto Alegre, na Av. São Paulo, uma máquina de bronzeamento artificial foi localizada e presa em flagrante uma pessoa de 32 anos.
:: Na rua Bom Jesus, outros três equipamentos foram localizados. Uma pessoa de 19 anos foi presa em flagrante.
Em dois dos locais, na cidade de Porto Alegre, as câmaras de bronzeamento artificial estavam nos fundos de lavagens de carro e em uma loja de roupas, tratando-se de situação totalmente irregular e ilegal. Os outros dois locais, em Alvorada, embora realizem procedimentos de estética, estão igualmente em situação ilegal, diante da localização das câmaras de bronzeamento.
As máquinas de bronzeamento foram interditadas pela Vigilância Sanitária, permanecendo onde foram encontradas, sendo que as lâmpadas que geram a radiação ultravioleta serão descartadas em local apropriado.
As câmaras de bronzeamento criam um ambiente artificial em relação aos raios solares. Nessas câmaras, existe uma “tendência” de aumento dos raios UVA (responsável pelo bronzeamento) e a diminuição dos raios UVB (responsável pela vermelhidão, o que proporcionaria “maior bronzeamento”. No entanto, essa manipulação dos raios ultravioletas, em doses mais altas e mais baixas que a radiação solar, associadas ao pouco ar da câmara, pode trazer diversas consequências, como câncer de pele, envelhecimento precoce da pele, queimaduras, cicatrizes, lesões oculares, dentre outros. Além disso, cabe destacar que não existe nenhum tipo de controle de qualidade desses equipamentos.