PODE TER GREVE | Trensurb e Metroviários estão em impasse por causa do reajuste salarial

Foto: Jaime Zanatta/GBC

Da redação | Os metroviários decidiram apresentar uma contraproposta de reajuste salarial para a Trensurb na tarde desta quarta-feira (15). Isso foi decidido em assmbleia do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Rio Grande do Sul (Sndimetrô/RS).

Na assembleia, que contou com a presença de 130 dos 750 filiados, os servidores recusaram as duas propostas apresentadas pela estatal. A primeira oferta era manter as chamadas cláusulas sociais, como proteção a gestantes, mas 0% de reajuste. A outra oferta previa um reajuste de 20% sobre a variação do INPC, com retirada de cinco cláusulas sociais do dissídio. A patronal quer, por exemplo, o fim da estabilidade para os integrantes da Cipa, redução no número de horas para atividades sindicais e fim da contribuição assistencial.

O presidente do sindicato, Luis Henrique Chagas, considerou que as negociações avançaram muito pouco. “A empresa só quer excluir, e nós queremos apenas a reposição da inflação e não exclusão de cláusulas que garantam a estabilidade.” Os funcionários querem reajuste integral pelo INPC, abono para compensar as perdas com o Vale Alimentação e Auxílio Creche e validade de dois anos para o acordo.

O Sindimetrô se dispõe a discutir o fim da estabilidade para os integrantes da Cipa, entre outros itens, desde que a Trensurb aceite o reajuste proposto pelo Sindicato. Na próxima quinta-feira (16), a categoria tem assembléia para decidir se entra ou não em greve.  

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