FOTO: Polícia Civil/Divulgação
Da redação | A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou nesta quinta-feira (16), a Operação Quebra-Cabeça, com o objetivo de reprimir um esquema de lavagem de dinheiro de uma das maiores organizações criminosas do estado. Quatro pessoas foram presas até o momento.
Policiais cumprem 11 mandados de prisão e 30 mandados de buscas e apreensão, além do bloqueio de bens e contas bancárias de vários suspeitos.
O principal alvo da operação é o traficante Jackson Peixoto Rodrigues, conhecido como Nego Jackson, que teria ligações com criminosos no Paraguai e com facções do Rio de Janeiro. Os bens do criminoso, estimados em R$ 11 milhões, foram bloqueados. A esposa dele foi presa no aeroporto quando embarcava para visitar o marido no Norte do país.
Segundo a investigação, que durou oito meses, Nego Jackson é o líder do tráfico da Vila Jardim, e um dos principais opositores de uma facção criminosa que atua no estado. Com 20 homicídios na ficha criminal, ele foi preso no Paraguai, e está recolhido ao Presídio de Porto Velho, em Rondônia.
Além dos mandados de busca e de prisão, a ação abrange o sequestro de 32 imóveis (que representam boa parte do total do patrimônio, R$ 9,1 milhões), sequestro de 31 veículos (avaliados em R$ 800 mil), além do bloqueio de contas bancárias de 29 investigados. Outros R$ 757 mil vão ser bloqueados, ainda sem origem conhecida, e por isso, investigados. No total, 54 pessoas são alvo das equipes da polícia.
Participam da operação 230 policiais, nas cidades de Porto Alegre, Viamão, Cachoeirinha, Taquara e Gravataí, na Região Metropolitana da capital gaúcha.