NOVO HAMBURGO | Cinco mil pessoas acompanharam o desfile das escolas de samba na Pista de Eventos José Eli Teles da Silveira

FOTO: Rafael Petry

Da redação, com informações da Prefeitura de Novo Hamburgo | Um público estimado em 5 mil pessoas ocupou, mesmo sob ameaça de chuva, a Pista de Eventos José Eli Teles da Silveira para conferir o desfile das Escolas de Samba de Novo Hamburgo, no último sábado (10). As cinco escolas hamburguenses fizeram bonito e mostraram brilho, alegria e muita paixão pela maior festa popular do mundo.

O desfile não teve caráter competitivo, mas nem por isso perdeu sua graça e o envolvimento de seus componentes. Na abertura do desfile, o secretário municipal de Cultura, Ralfe Cardoso, exaltou a força do Carnaval e afirmou: a cultura popular é forte e imprescindível em Novo Hamburgo.

Cardoso destacou, com muito carinho, a presença ilustre de Lupicínio Rodrigues Filho, filho de Lupicínio Rodrigues, o grande homenageado da escola Portela do Sul, que apresentou o tema “Salve o samba! Africano, carioca, brasileiro. Em terras pampeanas veio provar seu tempero”. “É um imenso orgulho ver que nossa cultura transcende fronteiras”, completou o secretário.

Instantes antes de a escola do bairro Guarani entrar na Pista e abrir o desfile, Lupicínio Rodrigues Filho, que desfilou, falou da satisfação em estar na cidade de participar da festa lembrando o trabalho de seu pai.

Em seguida, veio a Império da São Jorge, que fez o que prometeu, um desfile leve e alegre, mostrando sua garra com o tema “O Eldorado Perdido da São Jorge, a lenda de Paititi”.

A Cruzeiro do Sul foi a terceira escola a contagiar o público com empolgação e alegria. Com o tema “África berço da humanidade”, teve uma participação que pode ser vista como uma grande declaração de amor pelo Carnaval. Dona Maria Emília de Mendonça, 101 anos de idade, desfilou em um carro alegórico, de pé, acenando e cantando para o público.

Chuva durante o desfile

E se havia algum temor pela ameaça da chuva forte durante o desfile, ela veio sob uma delicada garoa para marcar a passagem da Protegidos da Princesa Isabel. A escola do bairro Rondônia, com o tema “Fui nobre, fui sequestrado, fui escravo me libertei, hoje livre luto por meu povo, que jamais abandonarei”, apresentou um apanhado de seus sambas-enredo mais famosos ao longo de sua história e também sugeriu um minuto de silêncio na avenida pela perda de três personagens do carnaval falecidos recentemente.

Já passava das duas da manhã quando a última escola entrou na avenida, Aí Vem os Marujos encerrou o desfile com o tema “Quem é do Mar não enjoa”, coroando uma apresentação cheia de alegria.

E tudo isso foi conferido, do início ao fim, por um público que ama carnaval e chegou na avenida diante da expectativa de um show de beleza. Tainara Jaque da Rosa, 19, e a amiga Paola da Costa, 20, apaixonadas pela festa, se encantaram com cada movimento dos integrantes das escolas. “Estou aqui todos os anos, nunca deixo de ver o desfile e é sempre muito lindo”, disse Paola

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