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Da redação | Depois de um ano paradas, as obras da Copa serão retomadas nesta semana pelo projeto que vem causando mais problemas para o trânsito da Capital: a trincheira da avenida Ceará. Segundo o consórcio formado pelas empresas Conpasul, Sogel e Toniolo, Busnello, os operários voltarão para o local na próxima quinta-feira (22).
A construção da trincheira não tem obras significativas desde o fim de 2016. Alguns serviços de acabamento foram realizados em 2017, porém, sem pagamento para as construtoras responsáveis pela travessia. A obra parou porque a prefeitura deve R$ 2,17 milhões para o consórcio.
Como a prefeitura está concluindo o processo para receber o empréstimo do Banrisul, que garantirá o pagamento dos valores atrasados, a retomada das obras será feita pela empresa. Um dos primeiros serviços que deve ser realizado é a troca do asfalto do trecho interrompido da Avenida Farrapos.
O serviço foi executado, mas apresentou falhas e precisará ser refeito. A EPTC até chegou a realizar a sinalização da pista, no intuito de liberar parte do tráfego na região. O consórcio informou à prefeitura que os problemas que ocorreriam no local não seriam de responsabilidade das empresas e por isso, a EPTC mudou de ideia. A substituição do pavimento e sinalização deverá ser realizada em até três semanas.
A trincheira da Ceará está 85% concluída. A ordem de início da obra foi dada em dezembro de 2012 e tinha prazo contratual de execução de três anos. Em cinco anos, a obra ficou 42% mais cara. Estava prevista para ser realizada por R$ 29,5 milhões e, segundo cálculos da prefeitura, de fevereiro de 2017, já está em R$ 41,9 milhões.
A prefeitura informou que a finalização será em seis meses. Falta ainda realizar alguns serviços na trincheira e a instalação da bomba que impedirá alagamentos na região.