Foto: Jaime Zanatta/ GBC
Da redação | O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, visitou nesta sexta-feira (14) os alojamentos onde estão abrigados 288 venezuelanos em Canoas, na Região Metropolitana. Ele destacou que o Rio Grande do Sul é o Estado que mais recebeu imigrantes dentro do processo de interiorização, que busca reduzir a tensão na fronteira da Venezuela com Roraima. Em solo gaúcho, até agora, apenas Canoas e Esteio receberam os refugiados.
Para Beltrame, “o processo de interiorização está sendo um sucesso, demonstrando civilidade, acolhimento e solidariedade”. Até o fim do mês, o País deve ter cerca de 2 mil imigrantes interiorizados, com o Rio Grande do Sul representando mais de 750 pessoas do total. O ministro visitou pela segunda a vez a cidade, desta vez para avaliar a adaptação dos venezuelanos. Segundo ele “foi um acerto” a escolha tanto de Canoas quanto de Esteio.
Na chegada ao abrigo Farroupilha, a venezuelana Dulce recepcionou o ministro Beltrame e o prefeito de Canoas, @lc_busato, com o violino. @AgenciaGBC pic.twitter.com/3qLTjFFGVp
— Jaime Zanatta (@jaimezanattajr) 14 de setembro de 2018
Quem acompanhou a visita foi o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato. Respondendo a perguntas de jornalistas, o chefe do Executivo negou que a vinda dos imigrantes esteja prejudicando a rotina da cidade. No entanto, avaliou que “Canoas já fez sua parte” e que agora é hora de mais cidades participarem do projeto.
O prefeito também enfatizou que a preocupação agora é fazer com que as crianças instaladas na cidade aprendam o português. Para isso, a prefeitura firmou com a Ulbra uma parceria para o ensino.
Muitos venezuelanos vieram para o Estado pensando em garantir emprego. Nesse quesito, Busato afirmou que já existem “muitas ofertas de emprego” e que a “ansiedade” dos imigrantes garantirem vagas imediatamente é grande.
Cadastro para emprego:
Também nesta sexta-feira, a diretora de Emprego, Trabalho, Renda e Formação Profissional da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) de Canoas, Carmen Marin, visitou os venezuelanos, quarto a quarto, para cadastrar os imigrantes no Banco de Oportunidades, ferramenta que direciona os canoenses para vagas de emprego.