Foto: Jaime Zanatta/GBC
Da redação | A Polícia Civil vai pedir ao judiciário para que os R$ 800 mil apreendidos durante a Operação Caixa Forte na última sexta-feira (5) seja revertido para o combate ao crime nas cidades que a 2ª Delegacia Regional de Polícia Metropolitana (DPRM) atua. Além disso, o pedido também se estende para os nove veículos que foram encontrados pelos policiais na ação.
O objetivo é que esse dinheiro seja utilizado para a compra de armas, munições, coletes balísticos e a viaturas. A 2ª DPRM é responsável pelo policiamento de Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Guaíba, Sapucaia do Sul e Nova Santa Rita. 16 delegacias estão nesses municípios.
Operação Caixa Forte
Durante a operação, três homens foram presos no bairro São José, em Canoas. Além das prisões, os policiais apreenderam 670 caixas de cigarros com, aproximadamente, sete milhões de carteiras, nove veículos, uma pistola 9mm, 14 celulares e R$ 800 mil em dinheiro. Os três foram enquadrados por associação criminosa, contrabando e posse ilegal de arma de fogo de calibre restrito.
Foram três meses de investigação coordenadas pelo titular da 3ª Delegacia e Polícia de Canoas, Cleomar Marangoni. No período, eles receberam denúncias de que o depósito onde o trio foi preso era utilizado também para o armazenamento de mercadorias receptadas. “O local era seguro para a distribuição dos cigarros contrabandeados e para o armazenamento do dinheiro da associação criminosa”, comentou.
Além do contrabando de cigarros estrangeiros, o trio também desviava cargas furtadas e roubadas de cigarros nacionais. Segundo o diretor da 2ª DPRM de Canoas, delegado Mário Souza, essa é “uma grande apreensão de cigarros e uma das maiores apreensões de dinheiro já realizada pela Polícia Civil gaúcha”. Além disso, ele também ressaltou que a ação “reflete a cirúrgica investigação nessa quadrilha suspeita de abastecer a região metropolitana.”
