Foto: Polícia Civil/Divulgação
Da redação | A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a Operação Inocência. O objetivo era combater crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Os agentes cumpriram ordens judiciais em Canoas, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul e Porto Alegre.
Foram quatro meses de investigação coordenadas pelo titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegado Pablo Queiróz Rocha. Três homens foram presos em flagrante. Eles foram enquadrados pelos crimes de manutenção e material pornográfico de menores. Com o advogado e o policial militar, os agentes apreenderam mais de 2 mil arquivos com conteúdo pornográfico, o que contabiliza mais de 110GB de materiais. “Toda essa apreensão não tem só o objetivo de reprimir o crime, mas sim também de prevenir. Aquele que consome esse tipo de material, certamente, pode vir a pensar em colocar na realidade as suas fantasias e abusar de uma criança”, comentou o delegado.
Todo o material apreendido já está na posse do Instituto Geral de Perícias (IGP) que participou da operação. Os arquivos serão analisados. Duas armas também foram encontradas.
Além disso, o delegado também esclareceu que “a produção de material pornográfico de crianças e adolescentes envolve uma carga enorme de sofrimentos e lesões físicas e psíquicas causadas naqueles que são e aí eles são submetidos.”
O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mario Souza, reforçou que “a operação inocência prosseguirá em caráter permanente, buscando a redução dos índices e a repressão e punição dos criminosos.” Por fim Souza afirma ”que crimes contra as crianças são cruéis, ainda mais de cunho sexual,” e que “todas as situações envolvendo pedofilia serão investigados”.
No total, além das prisões de hoje, a Operação Inocência chegou ao número de oito pessoas presas.