NA BR-116 | Policial Civil morre depois de ser baleada em assalto junto com os filhos

Foto: Redes Sociais/Reprodução

Da redação | Foi confirmada pela PolĂ­cia Civil na Ășltima quinta-feira (1°) a morte encefĂĄlica da inspetora de polĂ­cia que foi baleada na BR-116, em Pelotas, no Sul do Estado. A morte foi decretada horas depois do crime.

Segundo a polĂ­cia, Cristina Gonçalves Lucas de 38 anos, o marido dela, soldado do 6Âș BMP Marcio Lucas Severo, os filhos de 1 e 9 anos, e a mĂŁe da policial, seguiam de Rio Grande para Porto Alegre, quando foram abordados, por volta da 1h. O carro em que eles estavam e que era conduzido pelo soldado foi fechado por um Fiesta de cor prata, com placas de Canguçu. O veĂ­culo consta como roubado no sistema policial.

Um homem teria saído do veículo e disparado contra o carro dos policiais. Cristina foi atingida na cabeça. Os parentes dela não se feriram. A policial civil estava saindo de férias com a família e, conforme a polícia, foi vítima de roubo. A família dela é de Rio Grande. O casal iria pegar um voo na Capital com destino a Goiås.

De acordo com a polĂ­cia, a famĂ­lia ainda estĂĄ muito abalada. Parentes foram ouvidos informalmente sobre o ocorrido. O caso Ă© tratado como latrocĂ­nio. Segundo o delegado que investiga o caso, MĂĄrcio Stefens, a polĂ­cia jĂĄ identificou um suspeito.

Nota da PolĂ­cia Civil na Ă­ntegra

“A PolĂ­cia Civil do Estado do Rio Grande do Sul manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento da inspetora de polĂ­cia Cristina Gonçalves Lucas.

Cristina teve morte encefĂĄlica decretada no inĂ­cio desta tarde, 01 de agosto de 2019, em decorrĂȘncia de disparo de arma de fogo. A policial civil estava saindo de fĂ©rias com a famĂ­lia, quando foi vĂ­tima de roubo, ocorrido na madrugada desta quinta-feira, em Pelotas.

Cristina, 38 anos, formou-se na Academia de Polícia Civil em fevereiro de 2017 e estava lotada na Delegacia de Polícia de São José do Norte.

A PolĂ­cia Civil se solidariza com a dor dos familiares, policiais e amigos, diante desta perda irreparĂĄvel.

Por fim, a PolĂ­cia Civil agradece o apoio que estĂĄ recebendo das demais instituiçÔes de segurança pĂșblica na busca dos deliquentes e informa que nĂŁo medirĂĄ esforços para identificar e prender os autores do crime”.

Nadine Farias Tagliari Anflor

Chefe de PolĂ­cia

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