Taxista que mandou matar motorista de aplicativo em Canoas é condenado a 16 anos de prisão

A vítima não queria mais trabalhar para o taxista

O proprietário de uma frota de táxis em Canoas, José Martins da Cunha, foi condenado a 16 anos de reclusão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). Ele matou o motorista de aplicativo Fábio da Silva Fontoura de 39 anos.

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Na época, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas apurou que a vítima e o suspeito teriam tido desentendimento porque Fontoura não queria mais ser taxista e preferiu atuar como motorista de aplicativo. Inclusive, Fábio havia movido uma ação de R$ 150 mil contra o suspeito.

José foi julgado pelo Tribunal do Júri de Canoas entre a última quinta-feira (21) e sexta (22). Além dele, o Tribunal do Júri de Canoas condenou três homens pelo crime. São eles: Ismael Ramalho Cardoso com condenação semelhante a do empresário, Jacson Pinheiro de Quadros foi considerado culpado também por homicídio duplamente qualificado e deverá cumprir 12 anos de reclusão em regime inicial fechado, enquanto que Marino Vargas foi condenado por homicídio simples e à pena de cinco anos de reclusão em regime inicial semiaberto.

Conforme o MP, José Martins da Cunha é o mandante do crime, enquanto que Marino foi o intermediário dos contatos com os executores, Ismael e Jacson. Marino foi o responsável por entregar a arma de José Martins aos matadores, utilizada para matar a vítima a tiros.

Naquela noite, os executores ligaram para a vítima, que era motorista de aplicativo e também realizava corridas de forma independente, simulando interesse em uma corrida de carro. O motorista foi até o local do crime, na Rua dos Guaramirins, no bairro Igara, em Canoas, onde executores surpreenderam a vítima e atiraram seis vezes contra ele, inclusive pelas costas.

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