Adolescente que deixou bebê morto na lixeira de UPA em Canoas nega ter induzido aborto

Em depoimento à polícia, ela afirmou ter se desesperado com o nascimento do filho

A adolescente de 15 anos que deixou o corpo de um bebê recém-nascido na lixeira da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boqueirão, em Canoas, prestou depoimento à Polícia Civil. O caso aconteceu na última quarta-feira (1°) e ela foi ouvida de forma preliminar na quinta (2).

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Para os policiais, a menor afirmou que o bebê nasceu sem vida. Ela também negou ter tomado medicação para induzir um aborto e ressaltou que ter se desesperado com o nascimento da criança.

O delegado Pablo Queiroz Rocha, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) ressaltou que os investigaram aguardam o trabalho da perícia para poder comprovar a versão da adolescente.

Entenda o caso

Conforme a Polícia Civil, acompanhada da mãe, a adolescente foi até a UPA depois de se queixar de fortes dores abdominais e sangramento. Aos médicos, ela disse que não estava grávida.

Porém, antes de passar por uma nova avaliação médica, a adolescente foi ao banheiro. Uma enfermeira entrou no local, após a menor sair, e viu sangue no chão.

O bebê recém-nascido foi encontrado pela profissional de saúde dentro da lixeira. Os médios tentaram reanimar a criança, mas não havia mais o que fazer.

A adolescente foi internada em outra instituição de saúde por causa da perda de sangue. Ela afirmou estar grávida de cinco meses, porém, o hospital reforça que ela estava no oitavo mês. O nome dela não será divulgado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Um novo depoimento será dado por ela na próxima segunda-feira (6).

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