Salvatore Anello, o avô que no ano passado deixou a neta cair da janela de um navio, decidiu se declarar culpado pela morte da menina. Ele havia sido acusado de homicídio e negligência pela justiça logo após o ocorrido. Ao optar por alegar homicídio culposo, ele evita ir a júri popular e o risco de ser sentenciado à prisão. Ele será julgado por um juiz.
O caso aconteceu em julho de 2019, quando o cruzeiro ancorou em Porto Rico. Chloe Wiegan, de 18 meses, caiu do 11º andar do navio. “A decisão foi extremamente difícil para ele e a família”, afirmou o advogado de defesa à emissora norte-americana ABC.
Segundo o advogado, a “opção sem júri e sem prisão foi a melhor escolha para que a família encerre este capítulo horrível e volte a atenção ao luto por Chloe e à luta para que haja mais segurança aos passageiros de cruzeiros”. Investigadores e a administração do navio acusaram Anello de negligência no episódio. Já a família vê o cruzeiro como culpado.
Segundo a ação movida pela família, havia uma janela indevidamente aberta na área de recreação infantil. O avô alega que pensou que havia vidro na parte aberta.