Advogado é preso acusado de usar atestado falso de coronavírus para liberar presos

Ele alegava que detentos faziam parte do grupo de risco

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil desencadeou nesta quinta-feira (16)  a operação Avocat em Cachoeirinha e Gravataí. Um advogado foi preso preventivamente por crimes contra a Fé Pública e contra a Administração da Justiça.

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Segundo a polícia, ele é suspeito de integrar um esquema envolvendo escritórios de advocacia que estariam utilizando atestados médicos falsos para liberar apenados em função da pandemia do novo coronavírus.

A ação foi conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção, sob comando do delegado Vinicios Batista do Valle. Nos pedidos judiciais, os participantes do suposto esquema alegavam que os detentos faziam parte dos grupos de riscos. “Com base em notícia recebida pelo Poder Judiciário, instauramos inquérito policial”, recordou.”Iremos avaliar o material apreendido e demais diligências possíveis”, acrescentou.

Na operação Avocat, os agentes cumpriram ordens judiciais na residência e escritório do advogado investigado e que foi detido em Gravataí. Documentos, três celulares, um notebook e cerca de R$ 7 mil em dinheiro já foram apreendidos. O material recolhido será analisado e servirá como prova para corroborar com a investigação.

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