Desde o dia 23 de março, a maior parte do comércio de Canoas está fechada. O decreto 70/2020, emitido em 20 de março, autorizava apenas o funcionamento de serviços essenciais agências bancárias, clínicas de saúde, farmácias, postos de gasolina e supermercados. Todos eles precisam, para atender, garantir uma série de medidas de higiene e controle de entrada de pessoas. Começava o isolamento social.
Nesses mais de 30 dias, algumas flexibilizações foram feitas pela prefeitura. Entre elas, a autorização que lojas abrissem o crediário para receber pagamentos e o funcionamento de bares e restaurantes com distância entre as mesas. Esses chegaram a operar apenas por tele-entrega.
Agora, os comerciantes esperam uma definição do governador Eduardo Leite. Isso, porque o decreto que fecha todo o comércio tem validade até o dia 30 de abril. Na prática, no dia 2 de maio as atividades voltariam ao normal. Mas, mesmo anunciado por Leite, o distanciamento social controlado que seria uma flexibilização para garantir a reabertura de parte do comércio estava planejado para começar em 1° de maio. Porém, a nova estratégia para evitar a transmissão de coronavírus no Rio Grande do Sul pode levar mais dias para sair do papel e entrar em vigor.
Como a modalidade terá regras próprias para cada microrregião, o Palácio Piratini precisa negociar com prefeitos e setores econômicos antes de finalizar e colocar o distanciamento controlado em prática. “Talvez não seja possível (ter as novas medidas) já para o dia 1º de maio, mas queremos ainda na primeira semana de maio”, afirmou Leite durante visita em Santa Maria.
O futuro de grande parte do comércio deverá ser anunciada na próxima quinta-feira (30) pelo governador. Questionada sobre a abertura dos estabelecimentos, a Prefeitura de Canoas informou que está trabalhando alinhada com Governo do Estado em relação às medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus.