Justiça manda soltar angolano que estava preso em Canoas

A Justiça concedeu liberdade provisória para ele

A 1ª Vara Criminal de Gravataí, na Região Metropolitana, concedeu liberdade provisória na última sexta-feira (29) para o angolano preso, no dia 17 de maio, na cidade. Gilberto Andrade de Casta Almeida, 26 anos, foi levado para a Penitenciária de Canoas após uma ocorrência na qual foi atingido por tiros por policiais que perseguiam o carro em que estava. Ele já deixou o Complexo Prisional.

Entenda o caso

Conforme a Polícia Civil, Gilberto veio de Anápolis e estava com uma moradora de Cachoeirinha em um veículo de aplicativo. O casso foi interceptado por uma viatura da Brigada Militar (BM). O veículo era dirigido por um motorista de aplicativo foragido da Justiça por tentativa de feminicídio. O casal acabou baleado. O argumento dos policiais na oportunidade foi que ele havia atirado contra a viatura durante a perseguição.

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A perseguição começou em Cachoeirinha, onde o veículo dirigido por Luiz Carlos Pail Junior furou um sinal vermelho. Somente em Gravataí, já sendo perseguidos por policiais daquela cidade, é que o motorista parou. Ele desceu do carro e correu. O casal ficou junto ao veículo e foi baleado — cada um recebeu ao menos três tiros. Luiz Carlos tentou escapar a pé, mas foi capturado.

O foragido não quis falar e o delegado plantonista, com base no relato dos policiais militares, fez auto de prisão em flagrante contra ele e contra o angolano por tentativa de homicídio dos PMs.

Porém, ao serem ouvidos novamente, os policiais afirmaram que Luiz Carlos havia atirado ao descer do Palio Weekend. Quanto a Gilberto, não souberam informar se ele realmente empunhava uma arma. Conforme a ocorrência, apenas um revólver foi apreendido no local. Os investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí, concluíram que Gilberto não tinha arma e não revidou à abordagem. A decisão foi recebida no 17° BPM que informou ter afastado os policiais para investigar o ocorrido.

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