Tênis falsificados, apreendidos pela polícia em Canoas, não podem ser doados

Cinco mil pares de réplicas de marcas famosas eram vendidos por depósito no Igara

Os mais de cinco mil pares de tênis apreendidos pela Polícia Civil nesta terça-feira (02), em Canoas, não podem ser doados. O material estava estocado em um centro de distribuição na Av. Boqueirão, no bairro Igara. Os produtos, entre tênis, sapatos e bolsas, eram falsificados.

O depósito utilizava dois sistemas de venda: por atacado e varejo. A operação Aquiles, deflagrada nessa terça-feira pela 3ª Delegacia de Polícia (3ª DP), deu fim ao esquema, comandado por uma família.

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As réplicas chamaram a atenção dos investigadores, que passaram dois meses apurando as informações sobre o comércio. Os produtos imitavam marcas famosas e modelos que sequer tinham sido lançados oficialmente no mercado.

“Além da possível sonegação fiscal e dano para as empresas detentoras das marcas, existe também o prejuízo para a saúde de quem compra esse produto, que não é produzido dentro das normas de segurança e pode acarretar em problemas ortopédicos”, frisa o delegado Rodrigo Caldas.

A Polícia Civil acredita que os itens tenham sido manufaturados em solo brasileiro. Os produtos, agora, devem ser destinados aos representantes das empresas que sofreram a falsificação. As marcas ficarão como fieis depositários durante o transcorrer do processo.

Devido ao risco para a saúde, os itens apreendidos não podem ser doados, pois seriam reprovados pelos órgãos reguladores de qualidade.

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