A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (21) a Operação Mundare. O objetivo era prender criminosos que roubavam carros e assaltavam comércios e pedestres. Cerca de 100 policiais cumpriram 21 ordens judiciais, sendo 16 de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva.
Foram três meses de investigação em cima de ocorrências registradas na 1ª Delegacia de Polícia de Canoas. Para chegar nos criminosos, os policiais tinham vídeo deles agindo, fotos, depoimentos, reconhecimentos e outros materiais sigilosos. Sete foram presos nos bairros Centro, Guajuviras, Harmonia, Mathias Velho e Rio Branco.
Na Mathias foram presos os dois principais alvos da operação. Eles assaltaram uma loja de roupas e foram flagrados pelas câmeras de segurança utilizadas no inquérito. Juntos, os sete criminosos – que não atuavam em conjunto – são responsáveis por mais de 15 ocorrências. O número de veículos roubados, por exemplo, pode chegar a 36.
Os policiais apreenderam armas, drogas, dinheiro, munições e até as roupas que os criminosos utilizaram nos crimes. Quem coordenou a operação foi o titular da 1ª DP, delegado Rafael Pereira. “foi uma profunda investigação na cidade, buscando a responsabilização dos criminosos que cometeram uma série de crimes patrimoniais”. Já o delegado regional Mário Souza, titular da 2ª DPRM, afirmou que “o objetivo das delegacias de Canoas no combate aos crimes patrimoniais é não permitir a impunidade de nenhuma violação contra os bens dos moradores do município.”
Situação curiosa
Também chamou a atenção dos policiais a seguinte ocorrência: criminosos roubaram o carro e ficaram com o celular da vítima. Porém, o aparelho gravava o rosto de quem manuseava ele e os bandidos não sabiam travar a gravação. “Foi a partir dessa ocorrência que a investigação foi desencadeada e descobrimos assaltos e roubos”, afirmou Pereira.
