A decisão do governador Eduardo Leite de manter a região de Canoas na bandeira vermelha desagradou, e muito, o presidente do Sindicato do Comércio Lojista (Sindilojas) de Canoas, Denerio Meumann. A expectativa era de flexibilização das atividades econômicas, uma vez que o Dia dos Pais, no próximo domingo (09) é uma data expressiva para impulsionar as vendas do setor.
Leia também >> Após análise de recurso, Leite mantém Canoas na bandeira vermelha pela sétima semana seguida
Neumann enfatiza a posição da entidade, de que o comércio não aumenta a propagação do vírus. Segundo ele, a posição do Governo do Estado de manter as restrições causa um desalento para a área. “Nós temos uma posição bem clara que o comércio não aumenta a circulação do vírus. Isso ta comprovado e não precisa vir nenhum cientista do exterior dizer isso. Tínhamos a expectativa que o comércio reabrisse agora para o dia dos pais. Isso causa um desalento muito grande para a área. Muitas empresas estão fechadas. Continua-se com essa teimosia de que o comércio precise estar fechado “, friza o presidente.
O líder do Sindilojas afirmou, ainda, que a categoria vem pagando um preço muito caro pelo fechamento ao público, que é impactado pela restrição da bandeira vermelha, que dita as regras já pela sétima semana seguida na região. De acordo com o presidente, o prejuízo é incalculável. “Se abríssemos seria para buscar um pouco do prejuízo que já tivemos até agora”, avalia.
Denerio Neumann crê que até o fim da semana a reabertura das atividades comerciais possa ser anunciada pelo governo. Inclusive, Eduardo Leite disse nessa segunda-feira (03) que estuda essa possibilidade para as regiões com bandeira vermelha, na medida em que exista uma estabilização dos indicadores que medem a propagação do vírus. “Eu creio nessa reabertura até o final de semana. Muita coisa pode acontecer. Vamos nos reunir para discutir se vamos continuar nesse eterno fechamento”, salienta.