Quem é uma das mulheres presas pela Polícia Federal em Canoas

Conforme a PF, ela teria envolvimento com o PCC

Um dos alvos da Polícia Federal em uma megaoperação deflagrada nesta segunda-feira (31) é Janete Dornelles Antunes de 54 anos. Moradora do bairro Rio Branco, ela foi presa durante uma ação contra uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas e com atuação em todo o país. Foram de 600 ordens judiciais sendo cumpridas contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em Canoas, os policiais cumpriram três mandados de prisão e três de busca e apreensão. Três mulheres foram presas. No Rio Grande do Sul, ainda foram cumpridas ordens em Alvorada, Charqueadas e Gravataí. Os crimes investigados são participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Também aconteceram ações nos seguintes Estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

Durante o depoimento, Janete negou qualquer envolvimento com o PCC e informou que trabalha há mais de 11 anos, com registro, na mesma empresa. O advogado de defesa, Willian Nunes Alves, informou a reportagem de Agência GBC que só irá se pronunciar após ter conhecimento do processo.

O crime

Os policiais encontraram 210 integrantes que chefiavam a facção e que já estão presos em presídios federais. Eles recebiam valores por terem ocupado cargos de líderes na organização ou terem executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos.

Para garantir o recebimento do “auxílio”, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, vindos de atividades ilícitas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance da Justiça.

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