A Petrobrás vai dar sequência ao processo de venda da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas. A estatal fará isso após a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) que liberou o plano de venda sem a autorização do Congresso Nacional.
Na última quinta-feira (1º), os ministros da Suprema Corte decidiram, por seis votos a quatro, permitir venda de refinarias, que faz parte da política de desinvestimentos da estatal. Os ministros analisaram a ação de forma cautelar, ou seja, a Corte ainda terá de se debruçar novamente sobre o assunto no futuro.
Em nota, a Petrobras confirmou que seguirá com processo de venda de oito das 13 refinarias. No Rio Grande do Sul, os ativos à venda compreendem a refinaria de petróleo, dois terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos extensos. Eles interligam a refinaria e os terminais, dando acesso direto à cadeia de suprimento de petróleo e ao mercado consumidor de derivados de petróleo.
Na unidade de Canoas, que começou a operar em 1968, os principais produtos fabricados são diesel, gasolina, GLP, óleo combustível, querosene de aviação, solventes, asfalto, coque, enxofre e propeno.