Um depoimento foi peça chave, conforme o delegado Pablo Queiroz Rocha – titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) – para manter a haitiana de 28 anos presa por homicídio qualificado e tortura. Uma criança de seis anos, irmã da vítima fatal, viu as agressões.
“A menina é filha dela. A criança confirma as agressões, descreve as agressões exatamente onde as fotos mostram os ferimentos.”, afirmou o delegado.
A vítima fatal é um menino de 1 ano e 6 meses. Na última sexta-feira (6), a mulher levou ele até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A criança já chegou desacordada.
No local, a equipe médica constatou os diversos hematomas pelo corpo e acionou a Brigada Militar (BM). Na UPA, os policiais prenderam a madrasta da criança. A mulher de 28 anos foi apresentada na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Canoas.
Testemunhas relataram que ela agredia a criança constantemente chegando, a inclusive, torturar ela com um ferro de passar roupa. “A investigação vai aprofundar os motivos que levavam a madrasta agredir a criança”, comentou o titular da DPCA.
O pai da criança não estava em casa. Segundo a polícia, ele trabalhava no momento em que a madrasta buscou atendimento médico. “Também vamos investigar a conduta dele”, finalizou o delegado.