Empresário de Canoas tinha ‘nudes’ de bebês com menos de 1 ano no celular

Ele foi um dos alvos de uma operação contra pedófilos e estupradores

Um empresário que atua no bairro Niterói, em Canoas, foi alvo da Operação Innocentia deflagrada nesta quarta-feira (9) pela Polícia Civil. Ele armazenava conteúdos de pornografia infantil em celulares e computadores.

Por volta das 6h da manhã, policiais chegaram na sua residência em São Leopoldo, acompanhados de peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP). No local, apreenderam computadores, notebooks, HDs, celulares, R$ 28 mil e até uma muda de maconha. Na empresa dele, uma outra equipe também apreendeu quatro HDs que serão encaminhados para a perícia.

Na casa dele, os peritos encontraram diversas fotos de crianças nuas. A maioria das vítimas tinham menos de 1 ano de idade. Para os policiais, informalmente, o preso relatou que “gostava desse tipo de conteúdo.” Inicialmente, foi apurado que ele armazenava e compartilhava essas imagens.

Agora, conforme o delegado Pablo Queiroz Rocha, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), a investigação avança para saber se ele também não produzia esse conteúdo. “Naturalmente, o consumo te leva ao desejo de produzir e reproduzir o material”, comentou.

Balanço da Operação

Foram cumpridos, em parceria com o IGP, 5 mandados de busca e apreensão que resultaram em quatro prisões flagrante. As ordens judiciais eram de Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

A investigação apurou que os alvos armazenavam e compartilham materiais de crianças e adolescentes dentro do contexto da pornografia. Em alguns casos, eles seguiam as vítimas em redes sociais para iniciar uma relação de amizade. Esses contatos podem ocorrer através de Jogos, chats e mídias sociais. “Tudo tem sido utilizado para a prática de atos de assédio a crianças e adolescentes e para a disseminação de material pornográfico”, afirmou o delegado regional Mário Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).

O objetivo da operação era de prender e ensejar a punição de quem se aproveita do anonimato da internet para cometer de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. “É importante a gente reprimir esse tipo de crime, principalmente, nos tempos de pandemia”, finalizou o delegado Mário.

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