Mais de 250 funcionários demitidos da Sogal em dezembro protestaram em frente à garagem da empresa nesta quarta-feira (30) em Canoas. Eles reclamam que o acordo de demissão feito em setembro não está sendo cumprido.
Um dos organizadores do movimento, Odair de Oliveira, foi cobrador da empresa por sete anos. Ele também está sem receber e chegou a procurar a Sogal para pedir explicações. “A empresa diz que não tem dinheiro. Tem colegas aqui que não receberam nem a primeira em dia”, comentou.
O acordo feito para que a empresa conseguisse realizar as demissões englobava os pagamentos de férias, salários, FGTS e até as verbas rescisórias. Parte desses valores não eram pagos desde 2015. “Eu mesmo tinha três férias atrasadas”, relatou Odair. No acordo, ainda ficou acertado que a Sogal pagaria juros após 14 dias de atraso e que os bens dos proprietários seriam bloqueados a partir de 60 dias sem quitação da dívida. “Quem consegue ficar esse tempo todo sem dinheiro. Vamos passar a virada do ano sem um real”, finalizou Odair.
Procurada, a Sogal não atendeu às ligações da reportagem de Agência GBC.