Nas últimas semanas, a Agência GBC tem recebido diversas mensagens de moradores de Canoas, Cachoeirinha, Esteio, Nova Santa Rita e Sapucaia do Sul. Em comum, todas tem o mesmo tema: reclamações sobre o cheiro, cor e gosto da água da Corsan.
A reportagem foi atrás da empresa para cobrar um esclarecimento. Por meio de nota, ela informou que o problema ocorre devido a acentuada alteração da qualidade de água bruta dos rios que são utilizados para o abastecimento, por causa da estiagem e da repentina proliferação de algas.
Segundo a Corsan, as algas liberam substâncias não tóxicas que conferem à água gosto e odor de terra. A empresa ainda informou que está tomando todas as providencias, nas estações de tratamento, para eliminar o problema.
Confira a nota na íntegra:
Este problema está ocorrendo devido à alteração muito acentuada da qualidade da água bruta dos rios que utilizamos para o abastecimento, em função da estiagem e da proliferação repentina de algas. Essas algas liberam substâncias não tóxicas que conferem à água gosto e odor de terra. A Corsan está tomando todas as providências, em suas estações de tratamento, para eliminar esse desconforto com a máxima brevidade. No entanto, algumas regiões podem demorar alguns dias para perceber esta melhora no gosto e odor em função da distribuição de águas ainda armazenadas em reservatórios externos e internos às residências. Enfatizamos que as substâncias citadas não trazem malefícios à saúde e que a água distribuída é segura e atende os padrões de potabilidade do Ministério da Saúde.