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Canoas
14 de dezembro de 2024

Polícia vai tentar doar roupas apreendidas em fábrica clandestina de Canoas

O objetivo é doar as roupas para pessoas carentes.

A Polícia Civil busca agora dar um destino aos milhares de produtos apreendidos em uma fábrica clandestina de roupas e calçados no bairro Harmonia, em Canoas. O local foi alvo da Operação Pirata deflagrada nesta sexta-feira (29) pela 1ª Delegacia de Polícia de Canoas.

“Infelizmente, os tênis não podem ser reaproveitados. Eles precisam ser destruídos. Mas, algum outro material, boné, camiseta, nós vamos buscar com o judiciário, Ministério Público, para que tenha uma destinação positiva, se for possível, se os técnicos possibilitarem isso. Vai ser destinado por exemplo, as instituições beneficientes, ONGs, para que possa ter um fim positivo esse material que era falsificado, criminoso e que além do prejuízo financeiro, também causava prejuízo a saúde, como os tênis, por exemplo”, afirmou o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mário Souza.

Entenda a ação

No local, os policiais apreenderam milhares de roupas e calçados falsificados. Eles encontraram máquinas que eram utilizadas para fazer estampas de marcas famosas mundialmente. Também foram localizados, perfumes e relógios.

A investigação apurou que o local além de produzir também vendia por atacado. De Canoas, saiam produtos para serem revendidos por ambulantes e pequenas lojas de todo o Estado, principalmente Região Metropolitana, Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria e Passo Fundo. “Agimos no topo da pirâmide de um esquema criminoso de pirataria que abastecia vários locais no Estado e que, além de não pagar os devidos tributos, causa prejuízos não só econômicos, mas para para a saúde das pessoas nos casos dos calçados”, relatou o delegado Mário Souza.

A ação começou às 7h da manhã com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Ela ainda não terminou, já que os policiais estão contabilizando todo o material apreendido.

Conforme a polícia, o dono da fábrica, que não teve o nome divulgado, foi autuado, conforme os artigos 189 e 190 do Código Penal, por reproduzir e vender marcas sem autorização dos responsáveis. As punições são de um mês a um ano, envolvendo os dois tipos de delitos, além de multa. O local foi interditado pela Prefeitura.

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