A PolĂcia Federal indiciou o ex-deputado federal de Canoas, Marco Maia (PT), alĂ©m dos ex-ministros Eliseu Padilha (MDB) e Paulo Bernardo (PT). Ă mais um desdobramento da Operação Lava-Jato. Eles sĂŁo acusados de cobrar propina para a obra de extensĂŁo do trem de SĂŁo Leopoldo atĂ© Novo Hamburgo, em 2014.
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O custo do prolongamento da via férrea foi de R$ 953 milhÔes. Conforme ex-executivos delatores da Odebrecht, que motivou a abertura do inquérito, Maia teria pedido 0,55% do valor do contrato para agilizar processos burocråticos.
Segundo apuração do Grupo de Investigação do grupo RBS (GDI), em reportagem publicada nesta sexta-feira (7), ele teria recebido R$ 1,6 milhĂŁo de 2009 atĂ© 2012. Nos documentos, os delatores o identificaram com o apelido de âAliadoâ.
O caso era investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi enviado para a primeira instĂąncia jĂĄ que Maia, Padilha e Bernardo nĂŁo tem mais foro privilegiado. Padilha, tambĂ©m segundo os delatores, teria pedido 1% por seu auxĂlio quando foi ministro dos Transportes.
Quem investiga o caso Ă© o delegado Aldronei Pacheco Rodrigues, da Delegacia de RepressĂŁo Ă Corrupção e Crimes Financeiros da PolĂcia Federal do Rio Grande do Sul. Caso sejam condenados, podem pegar de dois a 12 anos de prisĂŁo.
A reportagem de AgĂȘncia GBC tenta contato com a defesa do ex-deputado, mas ainda nĂŁo obteve retorno.