A fábrica clandestina que produzia OMO falsificado no bairro Niterói, em Canoas, faturava mais de R$ 500 mil por mês. O dado foi levantado durante a investigado da Delegacia do Consumidor que fechou o local nesta terça-feira (11). “Cada frasco do sabão líquido custava, em média, R$ 15. O produto original custa mais que o dobro”, afirma o delegado Joel Wagner.
Os policiais encontraram, aproximadamente, 3.2 mil litros de sabão líquido para serem embalados e 240 unidades prontas para a venda, além de 10 mil embalagens vazias, diversas caixas com a marca Unilever, etiquetas e rótulos. “Eles produziam em média, por semana, 25 mil litros por semana. Eles tinham seis funcionários na fábrica”, relata o delegado.
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O produto clandestino era vendido em pelo menos 23 cidades gaúchas: Bom Jesus, Constantina, Encantado, Estância Velha, Frederico Westphalen, Giruá, Horizontina, Ibiaçá, Nova Bassano, Palmeira das Missões, Planalto, Sananduva, Santo Augusto, Venâncio Aires, Veranópolis, Ijuí, Santo Ângelo, Cerro Largo, Porto Xavier, São Luiz Gonzaga, Catuípe, Três Passos e Cruz Alta. “Esse material era vendido em grandes supermercados do interior do estado”, informa o delegado.
Além de Canoas, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Campo Bom e Porto Alegre. Três pessoas foram presas em flagrante. Os policiais ainda apreenderam quatro veículos, sendo dois de luxo, uma van e um caminhão.