A professora Andressa Furtado Freitas, de 34 anos, conseguiu escapar de uma tentativa de estupro no Mato do Júlio, em Cachoeirinha, no domingo (23). Durante a manhã, ela é um das que frequenta o espaço para caminhadas. Neste dia, porém, enquanto ouvida música nos fones de ouvido, um homem se aproximou e a agarrou pelo pescoço.
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Buscando se soltar, ela mordeu o criminoso na mão e no braço enquanto ele tentava arrastar a vítima. “Um homem me arrastou em direção ao mato e tentou me imobilizar e desacordar”, garante. Sem óculos e sangrando, encontrou uma guarnição da Guarda Municipal e pediu socorro. Andressa foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e prestou registrou boletim de ocorrência na DPPA de Gravataí.
Segundo ela, este é sexto caso no mesmo local em poucos meses. “Meu intuito é alertá-las, tanto em relação à insegurança no Parcão, quanto à insegurança onde quer que vocês forem”, continua Andressa.
A Prefeitura Municipal de Cachoeirinha emitiu nota oficial dizendo que “está atuando ao lado das forças de segurança do Estado no apoio à identificação e captura do criminoso”. O Executivo Municipal lamentou que “devido a questões político-ideológicas” um projeto de zoneamento da área não foi aprovado pela Câmara de Vereadores da cidade. A ideia é de que o projeto seja um caminho para a solução definitiva do problema.
O prefeito Miki Breier (PSB) também determinou o reforço da atuação da Guarda Civil na região, a análise das imagens para identificação do agressor, a instalação de novas câmeras de videomonitoramento e 180 metros de cercamento em gradil de concreto de 2 metros em toda extensão de divisa do Mato do Júlio com o Parcão.
