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Seis pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (21) em uma operação da Polícia Federal (PF) contra uma organização criminosa que usava dinheiro falso para comprar produtos na internet. Dos presos, quatro foram pegos em Canoas, sendo dois com armas de fogo.
Entre os presos, está o líder do grupo. A investigação descobriu que ele era responsável por criar perfis falsos e entrar em aplicativos de venda online. Na lista de produtos comprados, estavam televisores, videogames e smartphones. Para conseguirem fazer a compra, eles usavam perfis de mulheres e diziam que o pagamento seria feito em dinheiro vivo.
Para pegar o produto, mulheres que atuavam na quadrilha se passavam pelas clientes e, ao lado de um motorista contratado, iam fazer o pagamento. Os policiais apuraram que eles faziam isso, de maneira rápida, para não correr o risco do vendedor descobrir a fraude.
Os agentes agora buscam saber o que era feito com os equipamentos. Levantamento preliminar, aponta que o chefe do grupo possuía um site de anúncios onde eram feitas revendas com um preço abaixo do valor do mercado. A estimativa é que os criminosos faturaram de R$ 100 mil a R$ 150 mil com essa prática.
A estimativa é que R$ 150 mil em notas falsas circularam pela Região Metropolitana. Elas eram adquiridas por um dos maiores fornecedores do país, que foi preso há dois meses atrás.
Esses golpes passaram a ser aplicados no início da pandemia. A Polícia Feeral já identificou ao menos 70 ocorrências. No entanto, acredita-se que mais de 150 pessoas foram afetadas por esse tipo de crime.
