Polícia faz operação contra moradores de Canoas que integram esquema de rachadinha e fraudes em prefeitura

Três pessoas foram presas

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A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (8) uma operação para apurar um suposto esquema de rachadinha e de fraudes em licitações na Prefeitura de Canela, na Serra. Três pessoas foram presas, entre elas o presidente da Câmara de Vereadores do município, Alberi Galvani Dias.

Foram cumpridas 176 ordens judiciais entre mandados de prisão, afastamentos, busca e apreensão em casas e órgãos públicos, além do bloqueio de contas bancárias e bens. Os policiais atuaram em Bom Princípio, Canoas, Porto Alegre, Canela, Novo Hamburgo e em duas cidades de Santa Catarina.

De acordo com o delegado Vladimir Medeiros, os policiais começaram a investigar a organização criminosa após a apreensão de material de construção em um sítio que seria de um ex-CC da Prefeitura e que passou a prestar serviços para o Executivo Municipal. Além disso, segundo Medeiros, o material era do Hospital de Caridade. “Descobrimos um grande emaranhado, um esquema de corrupção muito grande, por parte do poder executivo e legislativo de Canela”, diz.

Os policiais também descobriram um suposto esquema para fraudar obras feitas pela prefeitura. Além disso, agora eles apuram um esquema de rachadinha entre os funcionários da prefeitura. Segundo o delegado, eles seriam obrigados a repassar ao partido MDB até 10% dos salários.

Procurada, a Câmara de Vereadores destacou que, embora não esteja sob investigação, permanece à disposição das autoridades e que a vice-presidente do Legislativo assume a direção da casa. O advogado do presidente da Câmara afirma que o cliente refuta as acusações e que, ao longo do processo, irá trabalhar para comprovar a inocência do cliente.

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