O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgou hoje (16), o primeiro caso de deltacron no Brasil.
Diagnosticada com COVID-19 em fevereiro, uma mulher de Cruz Alta é o primeiro caso notificado no Brasil de “deltacron”, nome da variante Delta e Ômicron do coronovírus. Ou seja, ela foi infectada, simultaneamente, pelas duas cepas distintas do vírus.
A amostra de secreção da paciente foi coletada em 11 de fevereiro. O sequenciamento genético foi realizado no Cevs com o uso da plataforma Illumina, parte da Rede Nacional de Sequenciamento Genético para Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Após identificada a recombinação, a amostra foi encaminhada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para passar por uma nova avaliação. O segundo sequenciamento teve o mesmo resultado: “deltacron”. Ela não tinha vínculos de viagem.
A “deltacron” foi classificada como variante de monitoranto pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A variante foi identificada pela primeira vez na França em janeiro desse ano. Especialistas dizem que as recombinações são comuns, porque a variante está tomando o lugar de outro em um determinado território.
Especialistas afirmaram que a recombinação do vírus, provavelmente, ocorreu aqui no Sul do estado, não tendo vindo de outro país.