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A Escola Estadual de Ensino Médio Barão o Amazonas também recebeu ameaças de massacre. Ela se une as escolas Gonçalves Dias (Harmonia), Margot Giacomazzi (Guajuviras), Marechal Rondon (Centro) e André Leão Puente (Centro).
Em comunicado publicado nas redes sociais, a instituição ressaltou que as ameaças eram fakes mas que, mesmo tendo isso constatado, acionou a Brigada Militar e a Guarda Municipal. “Agradecemos o pronto atendimento deles”, diz a nota.
As aulas não foram suspensas. A instituição ainda reforça que está cuidando “da Escola Pública de qualidade para que fique segura e que proporcione um espaço de qualidade de segurança e de referência aos alunos”, diz o comunicado.
Pichações com ameaças e datas
A equipe de funcionários da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Gonçalves Dias, no bairro Harmonia, em Canoas, encontrou pichações nas classes com a seguinte mensagem: “Massacre 29/04/22”. O assunto assustou pais, alunos, professores e alertou a Brigada Militar (BM).
Em nota assinada pelo diretor Josué Schumacher da Silva, a direção da escola informa que “realizou uma conversa com os alunos que estudam na referida sala, em ambos os turnos, no intuito de obter alguma informação que levasse ao nome do autor da escrita, entretanto, não houve nenhuma colaboração por parte dos alunos, nesse sentido.”
Ainda no comunicado, a direção da escola ressalta que acionou a Guarda Municipal e a Brigada Militar para que o policiamento fosse reforçado. Além disso, esclarece que “até o momento, as linhas de investigação apontam para um possível ‘trote’, uma brincadeira possivelmente influenciada por vídeos viralizados do aplicativo Tik Tok, que tem como título: “Como parar sua escola por um dia”. Entretanto, nenhuma outra hipótese foi descartada e seguem sendo investigadas.”
As aulas na escola seguem normais na instituição de ensino.
Áudios com boatos estão sendo compartilhados
Desde a última quarta-feira (27) um áudio está circulando pelas redes sociais falando sobre uma ameaça massacre em uma escola de Canoas. Na mensagem, o interlocutor comenta que há muita polícia na volta da instituição, que não tem o nome citado e não comenta a data. O conteúdo tem assustado pais, professores e alunos que procuraram a Agência GBC.
Conforme apurado pela reportagem, os boatos de um possível ataque já mobilizaram três escolas estaduais: André Leão Puente, Marechal Rondon e Margot Giacomazzi. “Já estamos monitorando, acionamos a Brigada Militar, mas a princípio é apenas um boato de adolescentes. Os familiares não tem com o que se preocupar, pois não há nada concreto. Isso já aconteceu em outros anos. Esse tipo de boato surge todos os anos, só para preocupar todo mundo, professores, pais e alunos. Agora com o WhatsApp a coisa se espalha mais rápido”, comenta o diretor da escola André Puente, Felipi Vidal Fraga.
Em conversa com a Agência GBC, Fraga reforça que a comunidade escolar pode ficar tranquila, já que foram feitos investimentos na segurança dos alunos. “A escola até investiu em uma trava elétrica interna este ano, para que todos se sintam mais seguros, antes mesmo desse boato. De qualquer forma continuaremos atentos e alunos que forem identificados espalhando de propósito para causar medo, podem ser suspensos ou até compulsoriamente transferidos de escola.”
De acordo com a Brigada Militar (BM), a comunidade escolar pode ficar tranquila. Em nota (leia a íntegra abaixo), o 15° Batalhão de Polícia Militar (15° BPM) informou que está em alerta com o objetivo de manter uma vigilância e monitoramento constante nas escolas e redes sociais. “Ainda que as notícias de ataques nos deixem alertas, não se obteve nenhum dado concreto, até o momento, de ataques. O que se tem é um possível trote, brincadeira, realizado em redes sociais, já registrado, inclusive, em outras cidades do estado, fatos estes já esclarecidos pela Polícia Civil”, diz trecho do comunicado.
Leia na íntegra a nota da Brigada Militar
“Em virtude dos acontecimentos relatados ao nosso Batalhão de inscrições em classes referenciando datas de possíveis ataques em escolas, viemos por meio desta tranquilizar a comunidade escolar.
Estamos alertas e trabalhando integrados aos demais órgãos de segurança da cidade, no intuito de manter uma vigilância e um monitoramento constante nas escolas e redes sociais, ainda que as notícias de ataques nos deixem alertas, não se obteve nenhum dado concreto, até o momento, de ataques. O que se tem é um possível trote, brincadeira, realizado em redes sociais, já registrado, inclusive, em outras cidades do estado, fatos estes já esclarecidos pela Polícia Civil.
Ademais, solicitamos aos gestores escolares que nos procurem e mantenham a tranquilidade frente a outros incidentes desse tipo, para tanto disponibilizamos, além do telefone de emergência 190, ou os números: (51) 98585-6243 ou (51) 3477-8833.
Em caso de qualquer dúvida, denúncia ou esclarecimento nos contate.”