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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o segundo caso de varíola dos macacos em Canoas. Porém, a pasta não informou detalhes do paciente.
Conforme levantamento da SES, o Rio Grande do Sul tem 19 casos confirmados. Além de Canoas, as novas confirmações são em Esteio, Novo Hamburgo, Passo Fundo, São Marcos e Viamão.
Levantamento de casos
Canoas – 2
Caxias do Sul – 2
Esteio – 1
Garibaldi – 1
Igrejinha – 1
Novo Hamburgo – 1
Passo Fundo – 1
Porto Alegre – 5
São Marcos – 1
Uruguaiana – 1
Viamão – 3
*Paciente de fora do RS que foi diagnosticado aqui.
Sobre a doença
A monkeypox é uma causada por um vírus. Foi diagnosticada e identificada na década de 1960 primeiro em macacos, por isso ficou conhecida como “varíola dos macacos”. Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental. Ao longo da história da saúde pública mundial, houve surtos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas com poucos casos. Porém, neste ano foi identificado o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental, com circulação sustentada do vírus.
Transmissão, prevenção e tratamento
A principal forma de transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas podendo chegar a até 21. Inicialmente a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades.
Considerando que a transmissão ocorre por contato direto prolongado com pessoas infectadas ou por objetos contaminados (como toalhas, lençóis, talheres), recomendam-se como formas de prevenção o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente).
Os pacientes diagnosticados devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas.