ESTRAGOS DO VENDAVAL | Nedy instala comitê de crise: pelo menos 50 operários trabalham no auxílio à cidade; à tarde vem decreto

Pelo menos 20 equipes das secretarias de Obras, Serviços Urbanos e Defesa Civil estão pela cidade auxiliando a população na manhã desta terça-feira, 16, após o vendaval que atingiu Canoas por volta das 19h de segunda, 15. Estimativa informal feita pela equipe da GBC junto às secretarias dá conta de que pelo menos 50 operários da Prefeitura trabalham na remoção de galhos, árvores caídas e caliça espalhadas pelos quatro quadrantes do município – esse número, no entanto, pode ser ainda maior se forem computados os servidores das demais secretarias convocados especialmente para auxiliar na tarefa. Os bairros Mato Grande, Nossa Senhora das Graças e São José são os mais atingidos – mas há estragos de ponta a ponta da cidade.

Pela manhã, o prefeito em exercício Nedy de Vargas Marques convocou uma reunião emergencial do secretariado para organizar a ação do governo para recuperação da cidade. Um decreto de emergência foi anunciado e deve ser publicado em edição extra do Diário Oficial até o início da tarde. Com ele, o município pode facilitar a compra de equipamentos e serviços urgentes, como o aluguel de motosserras para o corte de troncos e galhos que se espalham pela cidade, limpeza urbana e desobstrução de bueiros. O serviço é fundamental para retomar a mobilidade e para que as equipes da RGE possam fazer os reparos na rede de energia elétrica – por volta das 10h, partes da Estância Velha, São José e Nossa Senhora das Graças ainda estavam sem luz.

Nedy ainda formalizou a criação de um comitê de crise no governo que seguirá o dia avaliando as ações da Prefeitura no trabalho de recuperação dos estragos. a prioridade é manter os serviços de saúde funcionando – o conserto de parte do telhado do Hospital Nossa Senhora das Graças que foi arrancado pelo vento, por exemplo, já foi solucionado ainda durante a noite de ontem.

SEM AULAS – Também à noite, o prefeito determinou a suspensão das aulas em toda rede pública municipal e particular para reduzir a necessidade de deslocamentos pela cidade. A medida facilita a operação das equipes de remoção de galhos e árvores e ainda permite à RGE o acesso à fiação de energia que precisa de reparos.

A Prefeitura ainda contabiliza os estragos pontuais em escolas da rede e só deve confirmar o retorno às aulas no final do dia. No colégio Rondônia, por exemplo, todo o telhado veio abaixo – o que deve impedir o retorno dos alunos nos próximos dias.

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