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Um advogado de Canoas é suspeito de integrar um grupo suspeito de aplicar golpes em empresas que tem dividas com a Receita Federal. De acordo com a Polícia Civil, são, pelo menos, 30 fraudes investigadas. Dois empresários de Viamão e Tramandaí, no Litoral Norte, somam prejuízos de R$ 3 milhões.
Segundo a investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Viamão, as fraudes foram em 2018. Porém, desde então, os investigadores identificaram 28 processos que também são suspeitos. Conforme o delegado Eduardo Amaral, os empresários podem ter sido lesados em diversos Estados com valores muito maiores do que já foi comprovado.
Alvos de operação
Na última semana, a Polícia Civil deflagrou a Operação Junk Bonds. Os alvos eram integrantes de um esquema criminoso que ofertava serviços intermediários, por meio de compensações tributárias, para reduzir os valores devidos por pessoas/empresas interessadas em acertar as contas com o fisco.
Acreditando que o processo fosse legal, os empresários repassavam dinheiro para os golpistas e seguiam devendo para a Receita Federal.
Foram 11 mandados de busca e apreensão sendo que, nove foram em São Paulo, onde fica a sede da empresa investigada e o restante no Rio Grande do Sul. Cinco pessoas são investigadas, entre eles o advogado de Canoas, um de Porto Alegre e três paulistanos: um advogado, um contador e um administrados de empresas.
Todos tiveram documentos e computadores apreendidos. Houve ainda o bloqueio de contas vinculadas a 35 Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJ) e CPFs, bem como a restrição de cinco veículos que podem ser usados judicialmente para ressarcimento.