Mulher é presa por sequestrar mãe e filho recém-nascido em UPA

O marido desconfiou de não conseguir contato com a esposa desde às 13h, quando ela afirmou chegar na casa da agressora.

Neste sábado, dia 10, por volta das 6h40, na Rua Visconde De Taunay, no bairro Rio Branco, em Novo Hamburgo, uma guarnição da Brigada Militar foi despachada para averiguar uma ocorrência referente a uma mulher que chegou na UPA com ferimentos na região da cabeça, informando que haviam sequestrado seu filho de 40 dias.

No local, a polícia realizou contato com a mesma, que informou que na data de ontem estava com seu filho recém-nascido na unidade, e que conheceu uma mulher na rua, onde a mesma ofereceu roupas para seu filho, sendo que a vítima aceitou e se dirigiram através de um motorista de táxi até à residência da suspeita no bairro Feitoria, em São Leopoldo.

A mulher ainda informou que, no local, sofreu agressões físicas e ameaças de morte, e que hoje pela manhã, um homem foi até a residência, e conduziu a mãe, a mulher e a criança até a UPA, sendo que, ao chegar, deixaram a mãe no local e foram embora com a criança recém nascida.

Ainda ontem, o pai da criança, de 40 anos, realizou o registro sobre desaparecimento da mulher, que alegou ter feito contato com a mãe do bebê por volta das 13h. A vítima relatou ter chegado no endereço da suspeita, onde desde então não havia mais conseguido contato com sua companheira e notícias do recém-nascido.

Após as imagens terem sido difundidas nas redes sociais por familiares e amigos da família, moradores do bairro Lomba Grande visualizaram uma mulher com um bebê, fato que chamou a atenção e fez com os mesmos fizessem contato com um sargento da Brigada Militar que estava de folga, e o mesmo mobilizou as guarnições que estavam de serviço no bairro, que prontamente deslocaram até o local indicado.

Enquanto isso, outra guarnição da BM que estava na Delegacia com a mãe, deslocou até o local e reconheceu seu bebê. As guarnições então deram voz de prisão à mulher, e ambas as partes foram conduzidas até à Delegacia da Polícia Civil.

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