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Um morador de Canoas está infectado pela subvariante Q.1 do coronavírus. A informação foi confirmada pelo Centro Estadual de Vigilância Sanitária em Saúde (Cevs) da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS) nesta quarta-feira (16).
De acordo com a pasta, o Rio Grande do Sul tem nove casos. Há seis casos identificados no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, sendo três moradores da Capital, um de Canoas, Cachoeirinha e Alvorada. Além disso, há três casos detectados pela Universidade Federal de Santa Maira (UFSM).
A SES não divulgou informações sobre os pacientes.
Alerta no Estado
Sublinhagem da variante ômicron, a BQ.1 tem mostrado elevada capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens do coronavírus circulando atualmente no Brasil e tem sido relacionada a novas ondas de casos de covid-19 em diversos países da Europa, China e América do Norte. Não há, no entanto, evidências de que possa causar uma doença mais severa.
A principal preocupação é com o número de gaúchos com a vacinação contra a covid-19 em atraso. Nesta quarta-feira (16), mais de 3 milhões de gaúchos ainda não tomaram a primeira dose de reforço contra a covid-19, equivalente à terceira dose, segundo o painel de Acompanhamento Vacinal da Secretaria da Saúde. Outros 2,2 milhões não foram vacinados com a segunda dose de reforço (quarta dose).
“Assim como vem sendo observado em outras regiões, espera-se que tenhamos um aumento de novos casos de covid-19 no Rio Grande do Sul em virtude da chegada e disseminação desta nova variante”, disse Richard Steiner Salvato, coordenador da Vigilância Genômica no Cevs. “A situação que vivenciamos hoje com diminuição das hospitalizações e óbitos, só é possível pela vacinação da maior parte da população. Mas para que a vacinação continue a ser eficaz, é necessário que o esquema vacinal esteja completo, com a terceira e a quarta dose da vacina”.
Na última sexta-feira (11), o Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento a Pandemia Covid-19 emitiu Nota Técnica com alerta e recomendações à população, com o reforço do uso de máscaras, da vacinação e a ampliação da testagem. A Nota Técnica também ressalta que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas atuais contra covid-19 devem seguir protegendo contra a doença e suas formas mais graves provocadas pela infecção por novas variantes.
Cuidados
Atualização do status vacinal da população não vacinada ou com esquema vacinal incompleto para sua faixa etária;
Utilização de máscara:
– Indivíduos imunocomprometidos, idosos e com comorbidades, em locais fechados ou pouco ventilados com grande concentração de pessoas, por serem mais suscetíveis a desenvolver casos graves quando infectados por coronavírus;
– Indivíduos sintomáticos respiratórios para evitar a transmissão do quadro clínico;
– Contactantes domiciliares assintomáticos de casos confirmados de covid-19;
– Indivíduos, principalmente aqueles com maior vulnerabilidade, que apresentarem sintomas compatíveis com síndrome gripal deverão procurar assistência médica para confirmação diagnóstica e monitoramento;
Pessoas confirmadas com covid-19 devem se manter afastadas por um período máximo de sete dias, se feito novamente exame no quinto dia e o resultado for negativo, podem retornar ao convívio;
Intensificar a testagem, por meio do teste rápido de antígeno, dos casos suspeitos de covid-19.