Polícia Federal caça empresas clandestinas de segurança privada

Desde 2017, 663 empresas clandestinas tiveram suas atividades encerradas pela Polícia Federal.

Começou nesta quinta-feira (1), a operação da Polícia Federal que combate empresas clandestinas de segurança privada: Operação Segurança Legal. Mais de 400 estabelecimentos estão sendo fiscalizados no Brasil.

A polícia está entrando em casas noturnas, comércios, condomínios e outros, para encerrar a atividade de empresas que executam segurança privada sem autorização da Polícia Federal.

No Rio Grande do Sul, cerca de 30 empresas que prestam serviço de segurança privada e estabelecimentos comerciais foram identificados a partir de levantamentos preliminares da Polícia Federal e de denúncias recebidas.

A ação ocorre em Porto Alegre, Bagé, Santana do Livramento, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Borja, Santo Ângelo, Jaguarão, Chuí e Rio Grande e conta com o apoio do Grupamento de Supervisão de Vigilância e Guarda (GSGV) da Brigada Militar. Cerca de 460 policiais estão envolvidos na operação.

Desde 2017, 663 empresas clandestinas tiveram suas atividades encerradas pela Polícia Federal. A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.

Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!