Um pedido de impeachment do prefeito Jairo Jorge foi protocolado na Câmara de Vereadores de Canoas nesta quinta-feira (22). Em suas redes sociais, o prefeito afastado criticou a medida e afirmou que “não possui os elementos mínimos de admissibilidade”.
Jairo disse que confia no bom senso da Câmara de Vereadores de Canoas para rechaçar o pedido. “Factóide sem chance de prosperar”, classifica. Ainda seguindo ele, todas as medidas possíveis serão adotadas. “A vontade soberana dos eleitores de Canoas está sendo violada por um golpe sem precedentes na história da política gaúcha, fruto de judicialização midiática e de ações rasteiras e antidemocráticas”.
O autor é o advogado Marcelo da Silva Fontella. Seu pedido de cassação é baseado em um relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul que, segundo a peça, aponta irregularidades em uma contratação com dispensa de licitação em serviços de limpeza e copeiragem. O advogado pede que a Câmara instaure o processo dentro do prazo de cinco dias, independente do recesso, e que a defesa se manifeste em 10 dias.
A Câmara Municipal de Vereadores de Canoas ainda não se manifestou sobre o pedido. Mais informações em breve no Blog do Rodrigo Becker.
Leia a nota de Jairo Jorge completa
O pedido de impeachment apresentado hoje não possui os elementos mínimos de admissibilidade, e confiamos que não será acolhido. É mero instrumento político para tentar desgastar o Prefeito Jairo Jorge através de um factoide sem chance de prosperar.
Acreditamos no bom senso da Câmara de Vereadores de Canoas em rechaçar, de imediato, o pedido.
Usaremos de todas as medidas jurídicas para garantir não apenas o mandato do Prefeito Jairo Jorge, mas, principalmente, a vontade soberana dos eleitores de Canoas, que está sendo violada por um golpe sem precedentes na história política gaúcha, fruto de judicialização midiática e de ações rasteiras e antidemocráticas.
